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Ó Dona Liberdade, peço perdão

jun 16

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Ó Dona Liberdade, peço perdão.

Falo na voz de toda a sua mocidade

Quando lhe peço a piedade

Perante este desrespeito à revolução.

Não foi por falta de aviso, com certeza

Talvez desleixo, talvez moleza,

Mas não foi culpa do seu proletariado

E sim dos vigaristas que enganam o eleitorado

Falaciando palha à sua menção.

Peço-lhe, então, a renovação da liberdade

A fim de promover o bem generalizado 

E pôr fim a esta confusão.


Pois não são poucos os que a enaltecem

E que continuem poucos, os que a esquecem  

Mas que horror que é este apelo à cobiça!

Façam o favor de tapar os ouvidos à Liberdade

E de abrir os olhos à Justiça!

Tapem, tapem os ouvidos à Liberdade para que não note

Nestas injúrias ingratas de quem, 

Não sabendo a sorte que tem,

Descarta a liberdade que lhes deu o mote

E abram, abram os olhos à Justiça para que veja

Que há quem despreze a constituição

Enquanto outros, do fundo do coração,

Lutam para que ela livre seja.



Mas é triste a conclusão a que se chega:

Infelizmente, numa sala cheia de gente felizmente livre,

Há de sempre haver quem a semeie, ó Liberdade

E, por outro lado 

Alguém, que, de braço içado, a desmoralize!


25 abr

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